Por que lutamos?


Somos o rosto de um Gigante!
O INSS atende aproximadamente 57,7 milhões de pessoas por ano (1/3 da população do Brasil) e esse número cresce a cada dia. 


O quantitativo de servidores, contudo, não é compatível com essa demanda da sociedade. Somos cerca de 30 mil servidores nas agências, sendo que, destes, 15 mil já podem se aposentar até 2017, conforme denúncia do TCU na Folha(http://folha.com/no1549363).
Para que efetivamente possamos atender à população, em um prazo razoável, é preciso que seja realizado concurso público com número de vagas capaz de suprir a ausência dos 15 mil servidores aposentáveis. No entanto, este ano foi foram autorizadas menos de 1000 vagas.


Outro problema enfrentado pelos servidores do INSS é a significativa redução dos proventos quando se aposentam.  A remuneração do servidor ativo é composta em sua maior parte por gratificações e a perda é de cerca de 50% do valor total quando se aposenta, apesar de contribuir 11% sobre TODA a sua remuneração (diferentemente do Regime Geral de Previdência, em que há um teto máximo para o cálculo das contribuições). Por esse motivo, o INSS tem muitos servidores com mais de 40 anos de serviço recebendo “abono de permanência”.
Uma de nossas reivindicações é a incorporação das gratificações ao nosso salário-básico, para garantir nossa dignidade.


A terceira reivindicação mais importante é pela humanização do atendimento.
Temos pouco tempo para atender cada segurado e os sistemas são obsoletos, de modo que não é possível fazer acertos no cadastro e atender com a qualidade devida no tempo que nos é delimitado pelo Instituto. Tal situação acaba por gerar uma série de indeferimentos indevidos e reagendamentos desnecessários!


Defendemos um melhor atendimento ao cidadão, com qualidade!

Não basta abrir vagas de agendamento sem que haja o quantitativo de servidores necessário para tanto e sem que o tempo delimitado para cada atendimento seja suficiente para atender a população com qualidade!